Tenho pensado sobre o poder da sedução, do envolvimento, da atração, do encantamento, do deslumbre e do poder que este instrumento exerce para desviar as pessoas dos caminhos da honra e da dignidade, levando-as a esquecer compromisso, história, dignidade.
E esse poder tem a possibilidade de crescer, de dominar quando encontra o adubo da vaidade, aí ele floresce, o espírito crítico desaparece, o raciocínio não funciona. É a cegueira plena.
Quem exerce a sedução tem o domínio absoluto, deixa o fascinado entregue a seu jogo e jugo. O poder é tanto, que absorve, que paralisa, que leva o dominado a acreditar nas promessas mais absurdas, nas possibilidades inexistentes. É conduzido à condição do ridículo.
A fascinação é uma prostituição moral, transforma o ser humano em uma cortesã do espírito, a dominação não é material, se aloja nas idéias.
"Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso.”
(Bertold Brecht)
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